TOFI: Você já ouviu falar neste termo?

Sabe aquela amiga que você sempre vê comendo o tempo todo, como se fosse o último prato da vida, e, apesar desta volúpia toda, é magra como um palito de dente? Essas pessoas geralmente têm alguns apelidos carinhosos como “magra de ruim”, Magali ou outros não tão carinhosos assim.
A verdade é que muitos gostariam de ter esta liberdade de comer o que quiser e serem magros e saudáveis…

O pneuzinho incomoda bastante, mas existe outro tipo de gordura invisível aos olhos muito mais prejudicial.
Mas a realidade é que, apesar da aparência magra, não necessariamente significa que sua amiga Magali é saudável. Nada de generalizações, mas este acontecimento, chamado aqui nos EUA de TOFI (Thin on the outside, Fat inside – Magro por fora, gordo por dentro), é mais comum do que imaginamos.
O perigo desta condição está na camuflagem que o próprio corpo oferece. “Se estou magro e esbelto, significa que estou bem”, pensam muitos. O famoso pneuzinho, a papada, a barriguinha de chope são fáceis de serem percebidos.
Mas a gordura subcutânea, apesar de incômoda, é um mero estoque das sobras que o organismo armazena. A gordura mais perigosa é aquela que está escondida nas entranhas, conhecida como visceral, pois fica infiltrada em músculos e órgãos vitais, como o fígado ou o próprio coração, podendo causar problemas muito mais sérios, como o mau colesterol, diabetes ou diversas cardiopatias.
Os reais motivos para este tipo de ocorrência (TOFI) não são completamente nítidos. Há questões genéticas, alimentares e de estilo de vida. Se fugir da herança genérica não é possível, buscar um estilo de vida ativo e hábitos alimentares saudáveis é um objetivo acessível a qualquer um.